sábado, 18 de dezembro de 2010

Houve um tempo em que na minha janela havia um pequeno jardim seco.

Era um tempo de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto.

Mas todas as manhãs vinha um pobre homem com um balde e em silêncio,

ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.

Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual,

para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas,

para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros

e meu coração ficava completamente feliz.



QUE NESTE FINAL DE SEMANA POSSAMOS ESPALHAR, ATRAVÉS DA DISTRIBUIÇÃO DE BRINQUEDOS E MANTIMENTOS, SEMENTINHAS DE AMOR,PAZ E SOLIDARIEDADE.


QUE A ESPERANÇA SEJA RENOVADA
A FELICIDADE DECRETADA
A FÉ ESTABELECIDA

Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante

de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só

existem diante das minhas janelas e outros finalmente, que é preciso

aprender a olhar, para poder vê-las assim


Nas próximas edições compartilhe o nosso olhar.
Com ele queremos suas janelas enfeitar!


HO! HO! HO!
SOMOS NOÉIS

(Ilustrações - BLOG  Tapete vermelho da Imagem)
(Trechos do Poema - A Arte de Ser Feliz - Cecília Meireles)



 

Um comentário:

  1. LINDO tudo aqui, imagens, textos.Realemnte temos que saber olhar e tentar fazer ...

    Há tanto! abraços,tudo de bom,chica

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