segunda-feira, 30 de abril de 2012

Quando você ensina...

“(…) Quando você ensina um homem a odiar e temer seu irmão, quando você ensina que ele é um homem menor por causa da sua cor ou de suas crenças ou as políticas que ele busca,


quando você ensina que quem é diferente de você ameaça sua liberdade e seu emprego e sua família, então você também aprende a combater os outros não como companheiros cidadãos
 mas como inimigos,


            a serem reunidos não em cooperação mas em conquista; a serem subjugados e vencidos.



Nós aprendemos, no fim, a olhar nossos irmãos como estranhos, homens com quem nós dividimos uma cidade, mas não como uma comunidade; homens conectados a nós pela luta,
mas não pelo esforço comum.


Nós aprendemos a dividir apenas um medo comum, apenas um desejo comum de nos isolarmos uns dos outros, apenas um impulso comum de encarar a discordância com a força.


Para todas essas coisas, não há respostas finais.



Ainda assim, sabemos o que devemos fazer. É alcançar justiça verdadeira
entre nossos colegas cidadãos.
 A questão não é quais programas deveríamos procurar para agir.


A questão é se podemos encontrar em nosso meio e em nossos corações a liderança de propósito humano que vai reconhecer as terríveis verdades de nossa existência.



Devemos admitir a vaidade de nossas falsas distinções entre homens e aprender a encontrar nosso próprio progresso na procura do progresso dos outros


Devemos admitir a nós mesmos que o futuro de nossas crianças não pode ser construído com a infelicidade dos outros.


Devemos reconhecer que essa curta vida não pode nos enriquecer ou enobrecer
 pelo ódio ou vingança.



Nossas vidas nesse planeta são curtas demais e o trabalho a ser feito é grande demais para deixar esse espírito continuar por mais tempo em nossa terra.



Nós podemos talvez lembrar, mesmo que por um tempo, que aqueles que vivem conosco
são nossos irmãos,


que eles dividem conosco o mesmo momento na vida; que eles buscam, como nós buscamos, nada mais que uma chance de viver suas vidas com significado e na felicidade, vencendo com a satisfação e a realização que eles podem.



É certo que esse compromisso de fé, esse compromisso de objetivo comum pode nos ensinar algo


É certo que podemos aprender, ao menos, a olhar àqueles ao nosso redor como semelhantes,


é certo que podemos começar a trabalhar um pouco mais forte para curar as feridas entre nós


e nos tornar em nossos corações,


irmãos e conterrâneos novamente.”

SOMOS NOÉIS



Trecho do Discurso de Igualdade e Fraternidade de Robert Kennedy
Fotos: Internet























Um comentário:

  1. Lindo e tocante post! beijos,ótimo feriado e trabalhos por aí! chica

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